Este poema é dedicado ao sommelier italiano Enrico Bernardes
Um grande vinho tem que ser transcendental.
Não importa mais suas cores vivas, ou ensolaradas,
não importa seus aromas de cogumelos frescos,
como se minha adega mais parecesse um bosque.
Um grande vinho impressiona o espírito
e deixa a alma elegante, sutil e apaixonada.
O corpo apenas se dobra e agradece à terra.
Heleno Miranda
helenomiranda@terra.com.br